A vulgaridade perante a musica popular brasileira

Calma! Quem pensou que eu ia falar da MPB como Caetano Veloso, Maria Rita, Ana Carolina, Toquinho, Renato Russo, Cazuza, Paralamas do Sucesso, Skank, Capital inicial, dentre outros grandes nomes, não se assuste! Eu venho falar da nova e futura MPB, o Funk carioca, suas popozudas e derivados.

Há alguns anos a musica brasileira era o samba, forró, sertanejo, e o rock nacional era composto por muitos desses nomes citados, porém, cerca de uns 6 anos pra cá, nós, brasileiros nos deparamos com o Bonde do Tigrão, Éguinha Pocotó e agora o mais recente, o Créu.

Bem, gosto é gosto, cada um tem o seu, mas vamos comparar as letras. O que você entende ao ouvir o seguinte refrão: “Exagerado, jogado aos seus pés, eu sou mesmo exagerado, adoro um amor inventado...”. Agora com esse: “Créééééu, Crééééu, Crééééu...(um milhão de vezes CRÉU se repete)”. E com esse: “ Você é linda, mais que demais, você é linda sim...”. E com esse: “uh so as cachorras, uh uh uh uh uh! as preparadas,uh uh uh uh uh! as popozudas, uh uh uh uh uh! o baile todo,uh uh uh uh uh!”. Mais uma: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há...”. E essa: “passa, passa esfrega nela, Vem que Vem que vem com arrasta ela, passa passa esfrega nela vai, pega o sabãozinho...”

Ok sem discussão, onde foi parar a poesia? Onde, gramaticalmente “vem COM arrasta ela” existe. Até a musica sertaneja, que sempre foi vista como “musica de corno” tem mais a dizer do que isso...

Com essa comparação, podemos perceber que a musica virou o ato sexual, e isso não acontece somente com o funk, os “blacks” americanos também cultuam esse idéia. É muito comum vermos jovens ouvindo esses dois tipos de musica, que fazem apologia ao sexo, drogas, e vulgarizam a mulher, fazendo das mulheres algo relacionado apenas com a procriação, e forma de objeto submisso dos homens.

Apesar de tudo isso, cada vez mais, as pessoas escutam esse tipo de musica e saem cantando por ai. Até mesmo crianças tem essas letras na ponta da língua. Agora, o que se espera de uma sociedade que não tem o mínimo de respeito próprio no futuro? O que irá acontecer com nossos filhos, netos e bisnetos que crescem ouvindo, não mais as musicas da Xuxa (até mesmo ela fez um álbum infantil no ritmo do funk...) e Eliana, por exemplo, e sim indo dormir ouvindo “um tapinha não dói!”.

Infelizmente essa é a realidade, os meninos serão os Mcs e as meninas, as cachorras, e assim, todos iremos morar em um enorme baile funk cercados de bondes, não famílias, vivendo e esquecendo os valores da sociedade, até que o mundo todo viva sobre as condições descritas.



Olá... que bom estar de volta!
hoje eu resolvi começar com o texto e depois com as firulas por causa do título do post...hehe
Estou muito feliz em ser a primeira em postar algo, tirando as mudanças que o Lucas postou segunda.
bem por hoje é só, estarei de volta em alguns dias...
bjs...