sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A mágica do Esporte

O esporte é um assunto que envolve pessoas que são fanáticas, o adoram e praticam, mas ao mesmo tempo existem as pessoas que não gostam e acham inútil apreciar ou torcer. Existe um preconceito por trás disso, mas não é isso que irei abordar aqui. No meu último post, terminei dizendo que uma "coisa" que o esporte proporcionava com certeza era a emoção, que toca o apreciador pela capacidade de superação que a pessoa apresenta muitas vezes em uma competição esportiva. Você parou em frente a TV para ver o Pan no Brasil? Torceu junto com quem estava na arena de competição? Deixou-se levar pela emoção do esporte uma vez se quer?

Pessoas morrem por causa do esporte, pessoas mudam de vida por causa do esporte, elas podem sair de uma condição deplorável de vida e se tornar um ídolo nacional. Quem não se lembra do episódio nas Olimpíadas de Atenas, durante a prova da maratona, quando o nosso atleta, Wanderlei Cordeiro de Lima, foi parado pelo louco padre escocês? Você não sentiu raiva do padre, compaixão com Vanderlei?

Essa cena mexer com o sentimento de muitos brasileiros e até mesmo pessoas de outras nacionalidades. Vemos exemplos de mobilizações, de torcida a todo instante. Você não teve orgulho do nadador brasileiro, Thiago Pereira, durante o Pan? Não se quer parou para ver o choro de Jade Barbosa, por causa da medalha perdida?

Mas não é só tocar o coração das pessoas que faz o esporte ser respeitado, ele também destrói barreiras políticas e sociais que muitas vezes existiram, como por exemplo, o fato de um atleta negro, Jesse Owens, ter ganhado 4 medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, em frente a Hitler. Há também as reviravoltas de placar que só alguns esportes permitem, um exemplo fácil e recente foi a vitória de Kimi Raikkonen na temporada passada de Fóruma 1, quando a maioria diria que Lewis Hamilton ganharia.

Essa parte humana é que faz o esporte ser especial, que faz tanta gente gostar, ele consegue transformar vidas, e isso em um mundo cada vez mais materialista, com guerras, disputas de ego e orgulho, faz com que ele se torne cada vez mágico, onde competir e superar-se é o que realmente importa, o vencer e perder depende do ponto de vista.

Volto segunda-feira, até lá.

2 comentários:

Amanda disse...

Ainda bem que esse post é mais fácil de comentar. :D

Você parou em frente a TV para ver o Pan no Brasil? Não.
Torceu junto com quem estava na arena de competição? Não.
Deixou-se levar pela emoção do esporte uma vez se quer? Não.
Você não sentiu raiva do padre, compaixão com Vanderlei? Sim, muita raiva.
Você não teve orgulho do nadador brasileiro, Thiago Pereira, durante o Pan? Sim.
Não se quer parou para ver o choro de Jade Barbosa, por causa da medalha perdida? Não.

Esse post ficou bem bonito, Lucas. O modo que você mostrou respeito e "amor" pelo esporte brasileiro. Isso é muito legal.
Não vou dizer que eu AMO esportes, pelas minhas resposta da pra perceber que não, mas que mulher não torce, nem que seja lá no fundo, pelo Brasil nas Copas, por exemplo? Até eu faço isso. HAHAHA
Acima de tudo que esse país vem passando, nós somos brasileiros e não desistimos nunca! o/

P.s.: você prestou mesmo atenção na aula de redação, hein? Quantas perguntas. :P

beijo e um bom final de semana. ;)

Douglas Garcia disse...

É impressionante como o esporte cria ese sentimento de emoção nas pessoas.
Ainda não sei até hoje como eu sou tão viciado em um jogo no qual 22 caras ficam correndo atras de uma bola....